Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno falam sobre os 12 anos de estrada e seu envolvimento com fãs e política.
KLB não aceita o título de boy band: “É pejorativo, pois acima de tudo somos músicos”, defende Kiko
Eles não gostam de serem chamados de boy band. “É pejorativo, pois acima de tudo somos músicos”, explica Kiko, primogênito e o primeiro dos três irmãos KLB a chegar para a entrevista com o iG Gente. Minutos depois chega Leandro e finalmente Bruno, completando o famoso trio que está há 12 anos na estrada.
Com franqueza e bom humor, eles abriram o estúdio que fica dentro da casa da família, em São Paulo, para três rodadas de conversa. A cada pergunta, as respostas são dadas em escadinha. Sentados nessa mesma ordem KLB, como já fazem há tantos anos, o mais velho, Kiko, de 33 anos, toma a frente e responde com longos discursos. Já Leandro, 30 anos, sempre em destaque nas fotos, é mais contido e fala pausadamente. E o mais novo, Bruno, 28 anos, escuta mais, mas quando se coloca, tem uma prosa cheia de gracinhas e descontração. Acompanhados de um assessor, que intervinha o tempo todo para que o bate-papo fosse ancorado no novo trabalho, o CD e DVD “KLB 3 D”, os rapazes falaram sobre as trajetórias artísticas e políticas, que sempre caminharam em paralelo. “Nunca se misturaram”, pontua Leandro.
“A pausa é perigosa para muitas pessoas, mas a gente tinha a confiança de que temos uma carreira sólida”, diz Kiko sofre o afastamento de dois anos
Mas é fato que houve um hiato na carreira da banda durante o tempo em que Kiko e Leandro, respectivamente namorados da modelo Michele Pin e de Natália Guimarães (Miss Brasil 2007), se dedicaram às candidaturas como deputados federal e estadual. “Fomos eleitos, mas a Ficha Limpa sujou tudo. Agora é um recomeço de uma estrada já percorrida”, disseram sobre seu retorno aos palcos. (O Supremo Tribunal Federal considerou que a Lei da Ficha Limpa não era válida para 2010 e isso fez com que Leandro, que era primeiro suplente na coligação PSDB-DEM, caísse para a terceira posição). Já Bruno não quis se evolver com o poder público, assim como com nenhuma pretendente. “Esse aí só que saber de ir para a balada ver mulher”, os dois fazem coro ao falar sobre o caçula.
Confira o bate-papo: iG: Vocês acabaram de lançar o primeiro DVD 3D após uma pausa na carreira. Como foi a resposta do público? Kiko: Está sendo maravilhosa. A gravadora ficou surpresa com a aceitação e a velocidade com que as coisas estão acontecendo porque a gente fez uma pausa muito grande, de quase dois anos e meio. Ficamos completamente afastados da mídia em decorrência de projetos que dependiam da nossa atenção naquele momento. A pausa é perigosa para muitas pessoas, mas a gente tinha a confiança de que temos uma carreira sólida e consolidada. Temos uma história, a recepção do público é absurda e o carinho é muito grande. O medo que a gente tinha virou saudade, e acabou sendo positivo. A gente nunca terminou o KLB, demos uma pausa por causa da política e de ações sociais que fazemos até hoje.
Confira o bate-papo: iG: Vocês acabaram de lançar o primeiro DVD 3D após uma pausa na carreira. Como foi a resposta do público? Kiko: Está sendo maravilhosa. A gravadora ficou surpresa com a aceitação e a velocidade com que as coisas estão acontecendo porque a gente fez uma pausa muito grande, de quase dois anos e meio. Ficamos completamente afastados da mídia em decorrência de projetos que dependiam da nossa atenção naquele momento. A pausa é perigosa para muitas pessoas, mas a gente tinha a confiança de que temos uma carreira sólida e consolidada. Temos uma história, a recepção do público é absurda e o carinho é muito grande. O medo que a gente tinha virou saudade, e acabou sendo positivo. A gente nunca terminou o KLB, demos uma pausa por causa da política e de ações sociais que fazemos até hoje.
“As pessoas vão ao show para ouvir as músicas até porque uns cantam as músicas dos outros. Em muitos momentos dos shows, o público está de costas, é uma balada” (Kiko)
iG: Como foi o envolvimento na política? Kiko: Há 12 anos desenvolvemos trabalhos e campanhas de assistência em todo o Brasil, como a “Droga Mata”, eu sou patrono do PROERJ da Polícia Militar, que é um projeto de enfrentamento às drogas nas escolas. A gente faz muitas coisas no terceiro setor, mas o ápice do que poderíamos ou não fazer pelo próximo se deu quando a gente se tornou membro da CPI federal da pedofilia. E foi a partir daí que a gente resolveu dar sequência a um projeto social. Tem muita gente que fala que paramos para nos tornarmos políticos, mas não, nunca. Não faríamos isso, na verdade a gente estudou muito se seria possível conciliar as duas coisas.
iG: Qual o balanço que fazem do envolvimento de vocês na política? Leandro como deputado estadual e Kiko como deputado federal? Kiko: A gente não teve apoio de ninguém na política, fomos eu e o Leandro como dois patetas dar a cara a tapa e juntos tivemos mais de 100 mil votos. Teve gente que gastou, R$ 5 milhões, R$10 milhões, R$ 30 milhões em campanha e nós não gastamos nada. Mal gastamos para fazer o santinho. O Leandro é o representante geral da coligação e foi eleito. Leandro: Mas a ficha limpa “sujou”. Depois o partido coligou e tudo conspirou contra. Sou primeiro da história do Brasil que o primeiro suplente não entrou até hoje. E não me faz falta nenhuma. Apenas atrasou nosso projeto humano de fazer uma obra social, mas nunca contei com isso, apenas queria me tornar um ser humano melhor. Entrando ou não na política, sempre continuarei com meu trabalho em hospitais e entidades. Mas sempre com a música, o resto é para agregar, andar paralelo. Eu tive 65 mil votos, por isso se estivesse em qualquer outro partido, seria o mais votado do partido. “Fomos eleitos, mas a (lei) Ficha Limpa sujou tudo” (Leandro)
iG: O sucesso subiu à cabeça de vocês? Leandro: Mudou radicalmente a nossa vida. Mas como a gente tinha um alicerce muito forte porque crescemos no meio (eles são filhos do produtor Franco Scornavacca, que lançou astros como Zezé di Camargo e Luciano e Fábio Jr.). Não foi um salto de paraquedas. Dá orgulho pensar que as pessoas até te idolatram pela música que fazemos. Vejo o sucesso pelo lado bom. Geralmente as pessoas enlouquecem, começam a cheirar cocaína e a fazer tudo de ruim. Acham-se acima do bem e do mal, aí desprezam todo mundo. Aí, lá na frente, as pessoas viram as costas e o sujeito não consegue se refazer.
iG: E vocês tentaram refazer alguma passagem?
Leandro: Não, a gente teve o privilégio de ter o apoio do nosso pai, que ao todo vendeu mais de 65 milhões de discos de grandes nomes da música que ele lançou. Não era com a gente, mas a gente viva isso. A gente estava sempre em shows, os artistas sempre na nossa casa. Então quando a gente passou para frente dos palcos, a gente já tinha uma base muito forte. Essa estrutura nos permitiu que a gente estivesse 12 anos na estrada, com vontade de estar há 50. Quase todo mundo perde a base, enlouquece, e isso não aconteceu com a gente. Ou se aconteceu alguma coisinha, alguém já puxou o pé na hora.
Bruno, Leandro e Kiko posaram na casa da família em São Paulo, onde montaram um estúdio
iG Vocês já ficaram com muitas fãs?
Bruno: Rola até hoje ficar com fãs. Na época, tinha 16 anos, estava na idade terrível. Eu via uma massa gritando, querendo nos ver de perto, tocar na gente, isso foi muito bom para mim. Era o que eu sempre quis fazer desde pequenininho e tornar aquilo uma profissão foi um sonho realizado. Como a gente sempre viveu no meio da música, não teve essa coisa de deslumbre. Graças à minha família, conseguimos levar adiante, a minha mãe sempre viajou junto, nos guiando.
iG: Quais foram as maiores loucuras das fãs? Kiko: Várias! Eu me lembro de fãs dormindo uma semana antes do show na porta da casa do espetáculo, mesmo com os assentos marcados. Uma vez marcaram uma tarde de autógrafos num shopping e a gente não conseguiu dar um único autógrafo. Havia 5 mil pessoas no shopping e assim que descemos no elevador panorâmico, os seguranças pediram para a gente não sair porque começou a virar tumulto. E aí subimos de novo. Quando aquela massa viu a gente indo embora, começou a maior quebradeira. Depois as fãs foram para o estacionamento e uma maluca se jogou em frente da nossa van, que passou em cima das pernas dela.
“A gente não teve apoio de ninguém na política, fomos eu e o Leandro como dois patetas dar a cara a tapa e juntos tivemos mais de 100 mil votos” (Kiko)
iG: O que aconteceu com as linhas de produtos do KLB? Kiko: Acabaram, mas a gente já teve tudo. Pasta de dente, escova de dente, perfume, batom, esmalte, o nosso caderno era na época o mais vendido da história. E tinha nossa revista semanal, do programa na Globo.
iG: Qual é o público do KLB hoje? Kiko: Elas cresceram. Então, elas já têm suas famílias, já levam seus filhos aos shows. Se elas tinham 15 anos, hoje têm 27 anos. Crianças sempre gostaram muito do KLB, então sempre tivemos um público que se renova constantemente. Os idosos e adultos, os pais de família, sempre curtiram muito.
iG: Quais foram as maiores loucuras das fãs? Kiko: Várias! Eu me lembro de fãs dormindo uma semana antes do show na porta da casa do espetáculo, mesmo com os assentos marcados. Uma vez marcaram uma tarde de autógrafos num shopping e a gente não conseguiu dar um único autógrafo. Havia 5 mil pessoas no shopping e assim que descemos no elevador panorâmico, os seguranças pediram para a gente não sair porque começou a virar tumulto. E aí subimos de novo. Quando aquela massa viu a gente indo embora, começou a maior quebradeira. Depois as fãs foram para o estacionamento e uma maluca se jogou em frente da nossa van, que passou em cima das pernas dela.
“A gente não teve apoio de ninguém na política, fomos eu e o Leandro como dois patetas dar a cara a tapa e juntos tivemos mais de 100 mil votos” (Kiko)
iG: O que aconteceu com as linhas de produtos do KLB? Kiko: Acabaram, mas a gente já teve tudo. Pasta de dente, escova de dente, perfume, batom, esmalte, o nosso caderno era na época o mais vendido da história. E tinha nossa revista semanal, do programa na Globo.
iG: Qual é o público do KLB hoje? Kiko: Elas cresceram. Então, elas já têm suas famílias, já levam seus filhos aos shows. Se elas tinham 15 anos, hoje têm 27 anos. Crianças sempre gostaram muito do KLB, então sempre tivemos um público que se renova constantemente. Os idosos e adultos, os pais de família, sempre curtiram muito.
Natália Guimarães, Miss Brasil 2007, e Leandro: juntos desde 2008
iG: As namoradas, Michele Pin (Kiko) e Natália Guimarães (Leandro), têm ciúmes das fãs? Kiko: Michele é tranquila. É uma relação de respeito, como tem que ser. Não acho que a gente tenha que viver solteiro e sozinho para o resto da vida, a gente precisa ter a nossa família. Leandro: Eu já sofro muita retaliação no Twitter, as fãs ficam muito bravas. Com a Natália também pegam pesado, ela também sofre retaliação, mas sabe levar.
iG: Como fica a questão do dinheiro com relação ao que vocês ganharam no passado? Kiko: Em uma fase da nossa vida, fomos roubados, como já aconteceu com muitos outros artistas. Então tendo saúde, fé, disposição, força de vontade e principalmente credibilidade, tudo o mais a gente supera e passa por cima. Muito do nosso dinheiro está materializado. A gente construiu durante esses anos, não apenas consumimos. Claro que um quis comprar um carro dos sonhos, comprou. Outro quis comprar não sei o que e comprou. Mas meu pai foi engraxate em Porto Alegre para ajudar no sustento da família. Então, temos esse exemplo muito encravado em nós. É um ditado, mas completamente verdadeiro: dinheiro não aceita desaforo.
iG: Vocês realmente se inspiram no Bee Gees? Leandro: Sim, claro! Na época da adolescência foi a banda que a gente mais ouviu. A gente canta até hoje. Se eu pegar um violão, o primeiro acorde que sai é do Beeges. Sou e vou ser para sempre muito fã. Dá para contar na mão quem conseguiu alcançar 300 milhões de discos. Kiko: Para a gente alcançá-los faltam 295 milhões de discos. Leandro: Você vê a simplicidade deles, os caras não estão nem aí para dinheiro.
iG: As namoradas, Michele Pin (Kiko) e Natália Guimarães (Leandro), têm ciúmes das fãs? Kiko: Michele é tranquila. É uma relação de respeito, como tem que ser. Não acho que a gente tenha que viver solteiro e sozinho para o resto da vida, a gente precisa ter a nossa família. Leandro: Eu já sofro muita retaliação no Twitter, as fãs ficam muito bravas. Com a Natália também pegam pesado, ela também sofre retaliação, mas sabe levar.
iG: Como fica a questão do dinheiro com relação ao que vocês ganharam no passado? Kiko: Em uma fase da nossa vida, fomos roubados, como já aconteceu com muitos outros artistas. Então tendo saúde, fé, disposição, força de vontade e principalmente credibilidade, tudo o mais a gente supera e passa por cima. Muito do nosso dinheiro está materializado. A gente construiu durante esses anos, não apenas consumimos. Claro que um quis comprar um carro dos sonhos, comprou. Outro quis comprar não sei o que e comprou. Mas meu pai foi engraxate em Porto Alegre para ajudar no sustento da família. Então, temos esse exemplo muito encravado em nós. É um ditado, mas completamente verdadeiro: dinheiro não aceita desaforo.
iG: Vocês realmente se inspiram no Bee Gees? Leandro: Sim, claro! Na época da adolescência foi a banda que a gente mais ouviu. A gente canta até hoje. Se eu pegar um violão, o primeiro acorde que sai é do Beeges. Sou e vou ser para sempre muito fã. Dá para contar na mão quem conseguiu alcançar 300 milhões de discos. Kiko: Para a gente alcançá-los faltam 295 milhões de discos. Leandro: Você vê a simplicidade deles, os caras não estão nem aí para dinheiro.
Kiko e Michele Pin começaram o namoro em 2011
iG: O que acham de cantores que estão estourados atualmente como Michel Teló, Paula Fernandes e Gusttavo Lima? Kiko: Não dá para citar nomes. Em relação ao mercado, acho que é um momento diferente e delicado para quem se lança. Obviamente que existem e existirão exceções. Acredito que a maior dificuldade seja o fato de quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música. Antigamente, se você dissesse que iria ao show do Roberto Carlos, você iria para ver Roberto Carlos, cante o que ele quiser. Se ele for cantar “Atirei o Pau no Gato”, você foi para assisti-lo. Hoje, as pessoas vão ao show para ouvir as músicas, até porque uns cantam as músicas dos outros. Em muitos momentos dos shows, o público está de costas, é uma grande festa, uma grande farra, é balada.
iG: E isso não é bom? Kiko: É bom porque se oportuniza o mercado a novos talentos, mas ruim porque poucos se estabelecem. Tem aquele ditado: nada se cria tudo se copia. Isso é delicado porque hoje um faz “tchetche”, o outro faz “tchitchi”, depois tem o “tchotcho” e por aí vai. O próprio artista fica desgastado e o mercado não projeta carreiras. Acho que a Paula (Fernandes) e o Victor & Léo são exceções. Eles vieram com uma proposta nova quando estouraram. Leandro: Eu já acho que eles estão certos e têm que aproveitar. Se o mercado quer A, tem que dar A, não adianta dar B. “Quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música” (Kiko)
iG: Bruno, você é sempre visto nas baladas sertanejas. Você curte o som? Leandro: Bruno não vai para a balada para ver o show e sim as mulheres. Bruno: A juventude hoje não tem muita coisa na cabeça e idolatra fulano. Aí jogam esse fulano lá em cima, só que de uma hora ela viram as costas. Aí já vira crítica: ah, ele só canta ‘tchererê’. Muitas vezes a culpa é do público que não tem muito gosto específico. iG: Vocês se incomodam com o rótulo de boy band? Kiko: Na época, quando me perguntavam de boy band, respondia que a nossa única referência a esse conceito era a idade. É até pejorativo, eles dançam, são coisas muito produzidas. E a gente não, sempre fomos músicos, a gente sempre tocou. A expressão me incomodava, mas nunca tive medo porque meu trabalho é o que prevalece.
iG: Quais bandas vocês curtem hoje? Leandro: De hoje, nenhuma! Eu gosto de Queen , Beeges, Beatles, Bon Jov i. Quanto a boy band, os Backstreet Boys e N´Sync eram bons pra caramba! Justin Timberlake está até hoje aí. Do Brasil, eu só citaria Roberto Carlos. Kiko: Eu diria Titãs, Barão Vermelho, é outra coisa, muito mais rock´n´roll. Bruno: Eu agora só escuto Gretchen! (risos)
Agradecimento: Ten Model Mgt
iG: O que acham de cantores que estão estourados atualmente como Michel Teló, Paula Fernandes e Gusttavo Lima? Kiko: Não dá para citar nomes. Em relação ao mercado, acho que é um momento diferente e delicado para quem se lança. Obviamente que existem e existirão exceções. Acredito que a maior dificuldade seja o fato de quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música. Antigamente, se você dissesse que iria ao show do Roberto Carlos, você iria para ver Roberto Carlos, cante o que ele quiser. Se ele for cantar “Atirei o Pau no Gato”, você foi para assisti-lo. Hoje, as pessoas vão ao show para ouvir as músicas, até porque uns cantam as músicas dos outros. Em muitos momentos dos shows, o público está de costas, é uma grande festa, uma grande farra, é balada.
iG: E isso não é bom? Kiko: É bom porque se oportuniza o mercado a novos talentos, mas ruim porque poucos se estabelecem. Tem aquele ditado: nada se cria tudo se copia. Isso é delicado porque hoje um faz “tchetche”, o outro faz “tchitchi”, depois tem o “tchotcho” e por aí vai. O próprio artista fica desgastado e o mercado não projeta carreiras. Acho que a Paula (Fernandes) e o Victor & Léo são exceções. Eles vieram com uma proposta nova quando estouraram. Leandro: Eu já acho que eles estão certos e têm que aproveitar. Se o mercado quer A, tem que dar A, não adianta dar B. “Quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música” (Kiko)
iG: Bruno, você é sempre visto nas baladas sertanejas. Você curte o som? Leandro: Bruno não vai para a balada para ver o show e sim as mulheres. Bruno: A juventude hoje não tem muita coisa na cabeça e idolatra fulano. Aí jogam esse fulano lá em cima, só que de uma hora ela viram as costas. Aí já vira crítica: ah, ele só canta ‘tchererê’. Muitas vezes a culpa é do público que não tem muito gosto específico. iG: Vocês se incomodam com o rótulo de boy band? Kiko: Na época, quando me perguntavam de boy band, respondia que a nossa única referência a esse conceito era a idade. É até pejorativo, eles dançam, são coisas muito produzidas. E a gente não, sempre fomos músicos, a gente sempre tocou. A expressão me incomodava, mas nunca tive medo porque meu trabalho é o que prevalece.
iG: Quais bandas vocês curtem hoje? Leandro: De hoje, nenhuma! Eu gosto de Queen , Beeges, Beatles, Bon Jov i. Quanto a boy band, os Backstreet Boys e N´Sync eram bons pra caramba! Justin Timberlake está até hoje aí. Do Brasil, eu só citaria Roberto Carlos. Kiko: Eu diria Titãs, Barão Vermelho, é outra coisa, muito mais rock´n´roll. Bruno: Eu agora só escuto Gretchen! (risos)
Agradecimento: Ten Model Mgt
Nenhum comentário:
Postar um comentário